Arquivo da categoria ‘Análises – Xbox 360 e Playstation 3’

MAJIN AND THE FORSAKEN KINGDOM

PRODUTOR: HEXADRIVE

DISTRIBUIDOR: NAMCO-BANDAI

LANÇAMENTO: NOVEMBRO 2010

PLATAFORMAS: XBOX 360 E PLAYSTATION 3

 

 

É galera após um longo tempo sem postar um review, resolvi escrever sobre um dos últimos games que joguei. Trata-se de Majin and The Forsaken Kingdom  game de aventura produzido pela Hexadrive, empresa que também desenvolveu o Parasite Eve 3rd Birthday(PSP) e Rez HD( Xbox Live).

A história do game acontece num reino distante onde criaturas das trevas surgiram e tomaram o controle de tudo, acabando com boa parte da humanidade e grande parte de outros seres vivos. Porém depois de muitos anos sombrios surge uma esperança de salvação, através um jovem ladrão que cresceu em terras distantes e que possui a habilidade de conversar com animais.

Jovem chamado Tepeu  invade o castelo do rei, onde se encontra a fonte de toda escuridão e encontra Majin, o lendário guardião do reino que possui o poder para enfrentar as criaturas sombrias e salvar o reino. Porém Majin está aprisionado e com poderes enfraquecidos, após o jovem libertar Majin, os dois ficam amigos e tem início a jornada para salvar o reino.

Visual o game tem seus altos e baixos com cenários bem grandes como florestas, desertos e locais  que mostram vestígios da presença humana como templos e castelos tomados pela vegetação. Um ponto positivo que no visual do game é o fato do game alternar entre dia e noite com o passar do tempo, isso influi na jogabilidade porque certos inimigos e itens como os memory shards, que representam as memórias de Majin e só aparecem durante a noite.

 O ponto negativo é que apesar das paisagens do game serem muito bonitas, o jogo alternar ambientes entre dia e noite, não posso deixar de dizer que o texturas em baixa resolução aparecem mais vezes do que deveriam, os personagens não possuem animações muito variadas e os inimigos o são todos muito parecidos,  com um design que não é  dos mais inspirados e suas animações também não são lá grande coisa.

Assim como acontecido em jogos como ICO, a jogabilidade de Majin é focada na cooperação entre os personagens, porém diferente da jovem Yorda presente em ICO, Majin é realmente útil durante todo game, tanto na resolução de quebra-cabeças, quanto nas batalhas contra os seres da escuridão. De fato o melhor uso das ações em conjunto no game são as batalhas contra os chefes, onde é preciso coordenar bem os ataques dos personagens e ainda utilizar elementos do cenário para conseguir vencer.

Os quebra-cabeças são focados em atingir determinados pontos do cenário, abrir portões, fazer máquinas antigas funcionarem para liberar passagens e coisas do tipo, tudo é feito através das ordens dadas ao Majin que usa sua força e habilidades especiais para resolver os problemas.

Durante os combates, a IA do game controla Majin de forma automática, mas o jogador também pode selecionar inimigos e ataques a serem usados pelo gigante para que possa causar mais estragos e facilitar as combinações de ataques entre a dupla.

Após o uso de ataques combinados surge uma barra vermelha na tela e após ataques seguidos é possível utilizar um ataque de finalização que causa um enorme estrago em todos os inimigos presentes na tela. Vale lembrar que ataques de finalização não apenas podem, mas devem ser utilizados ser utilizados em conjunto com outros poderes de Majin como suas habilidades de fogo,vento entre outras. Inclusive  algumas conquistas/troféus do jogo são baseadas nisso.

 A parte sonora do game vai bem quando falamos em músicas, que apesar de serem poucas conseguem passar uma sensação de tensão durante as batalhas e aquela animação que lembra muito os filmes de aventura da Disney, porém nem tudo são flores, pois as dublagens dos personagens são terríveis, dando a impressão que os caras da Hexadrive quiseram gastar pouco, dando a impressão que chamaram o pessoal da própria equipe para gravar as falas dos personagens. Ok, o game não tem diálogos muito numerosos ou elaborados, mas deveria haver um cuidado maior nessa parte.

Majin the Forsaken Kingdom é um bom game, que provavelmente poderia ser muito melhor se não fossem alguns deslizes com relação ao visual e jogabilidade. Contudo se você procura uma história de fantasia divertida que lembra as produções das Disney, vale a pena dar uma conferida em Majin.

Nota 7.0

Prós:

–        Cooperação entre os personagens

–        Muitos elementos de exploração

–        Batalhas com chefes

–        Quebra-cabeças

Contras:

–        Combates repetitivos

–        Dublagens ruins

–        Pouca variedade de inimigos

Trailer:

Gameplay:

 

É isso galera, espero que tenham curtido o review e até o próximo post !

Produção/ Distribuição: Arc System Works
Plataformas: Xbox 360, Playstation 3 e PC

Saudações povo depois de um longo tempo sem postar um review, cá estou novamente. O jogo da vez é Blaz Blue: Calamity Trigger, game de luta produzido pela pela Arc System Works, a mesma produtora de Guilty Gear.
Mas e aí , o jogo é bom? Original? Parece com Guilty Gear? Bom galera, isso vocês saberão no review.

BlazBlue tem como personagem principal Ragna the Bloodedge, um jovem com grandes poderes que podem colocar o mundo em perigo. O anti-herói e caçado pelo governo que ofereceu uma grande recompensa por sua cabeça o que acaba rendendo encontros e rivalidades com diversos personagens do game.

Apesar da história não ser ponto muito importante a ser avaliado em um game de luta vale a pena dizer que a trama se desenvolve bem no modo história e vemos que tudo vai se desenvolver mais ainda no próximo game, assim como nos bons tempos de The king of Fighters.

No quesito gráficos BlazBlue, vai na contra-mão de muitos games atuais, pois utiliza os tradicionais sprites em 2D, porém utilizados em alta definição gerando um resultado muito bonito com personagens com ótima animação e super detalhados. Os cenários receberam efeitos 3D que geram uma sensação de profundidade, magias receberam efeitos de brilho, isso sem mencionar os Astral Heats, os movimentos finalizadores do game que contam com efeitos de luz e alguns até com cenas no melhor estilo dos animes.

O elenco do game tem o total de 12 personagens incluindo os chefes, mas não pensem que isso é pouco. Afinal cada personagem tem muito carisma e uma jogabilidade única, tanto que cada um conta com um botão que aciona uma habilidade específica como Ragna que pode drenar energia dos adversários ou Carl que pode usar sua marionete chamada Nirvana. Enfim, BlazBlue oferece personagens fáceis de aprender a jogar como Taokaka ou personagens complexos como Litchi e Arakune,o que faz com que o jogador demore um pouco para dominar vários personagens ou se especialize no personagem que curtir mais.

Os combates lembram um pouco Guilty Gear, contudo possuem o ritmo um pouco mais lento fazendo com que seja possível criar mais estratégias usando os diversos tipos de movimentos já conhecidos de outros games como “counters”, “guard breaks” e just defenses”, a única bola fora do game é não possuir um tutorial de explicando como executar esses movimentos, nem ao menos no modo practice.

BlazBlue conta com os modos arcade, score battle que funciona como um survival, onde o jogador deve vencer todos os personagens num nível de dificuldade altíssimo sem continues e o story onde o jogador poderá conhecer melhor cada personagem e o mundo do game.

Na parte sonora tudo vai bem, pois o jogo inicia com um ótimo tema de abertura e durantes os combates o temas muito animados com rock e arranjos eletrônicos dão a empolgação necessária as lutas, enquanto as dublagens em inglês são muito competentes, marcando muito bem a personalidade de cada lutador presente no game como a arrogância de Jin ou ainda os supermega inflamados discursos de Bang Shishigami sobre amor e justiça.

A Arc System Works fez um trabalho muito competente em BlazBlue, com visual muito bonito, ótima trilha sonora e personagens carismáticos aliados a uma jogabilidade excelente gerando uma nova série que vem ocupar seu espaço entre os games de luta. Então se estiver casado de jogar Street Fighter IV, dê uma olhada em BlazBlue que é uma ótima opção.

Prós:

– Gráficos super trabalhados
– Personagens carismáticos
– Jogabilidade dinâmica
– Muitos extras

Contras:

-Poderia haver mais personagens
-Poderia ter um tutorial que ensinasse mais movimentos do game.

Vídeos:

Combos Insanos

Astral Heats